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FRATERNIDADE, CARIDADE E AMOR AO PROXIMO


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COMO SE PORTAR NA PREPARAÇÃO PARA UMA GIRA


Esta repostagem do texto abaixo indicado, blog Umbanda Sem Medo do Irmão e Amigo Cláudio Zeus, nasce exatamente do carinho e do reconhecimento do encontro de muitos dos meus e quero crer dos nossos desejos de uma Umbanda consciente, lúcida, libertadora.


Sorria e Siga o Sol!


SOU MÉDIUM, E AÍ? - PARTE III

Primeiro ponto a ser observado.


Ao chegar no Terreiro para um dia de trabalho – isso depois da preparação que deve ter sido feita antes, com banhos etc. – evite aquelas conversas sobre assuntos do dia a dia, seus problemas, suas amarguras, ou mesmo as amarguras de outrem. Busque, desde sua chegada, entrar em contato com a energia que ali existe (EGRÉGORA) e que foi criada por todos os que ali freqüentam. Para tal, prefira o silêncio aos papos desnecessários, a introspecção (observação de seus próprios processos mentais), ao invés de ficar observando o comportamento alheio, mesmo que de irmãos de corrente seus. 


Cabe à Dirigente ou ao Dirigente verificar se estão ou não em acordo com o que pretende o Terreiro e seus Mentores Espirituais.


Nesse estado de introspecção, de preferência de olhos fechados, o que ajuda bastante, tente ir sentindo, não o que ocorre a seu lado fisicamente, mas "no ar"; a seu lado; espiritualmente.
Relaxe o mais que puder e tente com isso, abrir ou expandir sua Aura à volta de todo o seu corpo, para que a sensibilidade para outros Planos seja facilitada. Você pode, durante esse processo, já ir tentando contato com suas entidades protetoras e guias, ainda que sem incorporações (através de orações, por exemplo) – apenas para que elas se acheguem a você e estejam tão próximas quanto possível durante todo o tempo de Gira.


Faça isso e, talvez não consiga na primeira ou segunda vez, mas chegará a um ponto em que sentirá a presença deles quase que fisicamente, se bem que alguns prefiram se fazer notar transmitindo-lhe mentalmente, ou seu Ponto Cantado ou alguma coisa mais que os identifiquem. Só você é quem vai, na medida em que isso for sendo treinado, sentindo mais e mais. E veja bem: ANTES MESMO DE SE INICIAR A GIRA.


Saber usar a egrégora (energia padrão) do Terreiro com a finalidade de melhorar seus dons é coisa que poucos fazem. Acontece que essa egrégora, sendo uma energia forte, facilita esse intercâmbio entre você e o Mundo Astral que circunda seu Terreiro através dos Vínculos (lembra-se?) que essa egrégora tem com todas as entidades que ali trabalham.


Todos os exercícios que se possa fazer visando melhorar os dons mediúnicos, se forem executados dentro de um ambiente onde haja uma egrégora forte e bem vinculada, sempre terão melhores efeitos que de outra maneira.


Não podemos aqui expressar em quanto tempo cada um vai sentir e/ou ver melhor o que ocorre "do outro lado" ou mesmo "dar melhores incorporações" porque isso vai depender de cada um e de seu próprio esforço nesse sentido, mas que essa simples mudança de comportamento antes das Giras pode melhorar acentuadamente todos os seus processos mediúnicos, disso você pode ter certeza! Deixe seus problemas lá fora!


O simples fato de evitar conversas sobre doenças, problemas, dificuldades, etc., já será um primeiro passo para sua melhora, mesmo que você esteja passando por problemas que julgue "escabrosos". Já explicamos em Volumes anteriores que, quanto mais pensamos nos problemas, mais os solidificamos à nossa volta, não foi? Então, para que a resolução desses problemas seja mais fácil ou menos difícil, é preciso que você treine sua mente, não pensando neles, mas buscando ajuda para si, de forma que os problemas vão deixando de existir na medida em que você cresce espiritualmente e com isso ganha mais e mais amigos do outro lado. Esses, por conseguinte, sabendo-o(a) com esses problemas, com certeza trabalharão em prol de sua resolução.


Busque se elevar acima dos problemas e, com isso, alcançar melhores e mais evoluídos amigos espirituais. Você terá respostas breves, seja por entidades incorporadas ou não, por intuições, por sonhos ... mas o mais importante é saber manter a mente relaxada e aberta para que, vindo essas mensagens, você possa reconhecê-las como para seu auxílio. Se você permanecer dentro dos problemas, tal qual uma pessoa que se afoga, é capaz de nem ver o salva-vidas que lhe jogaram.


Aliás (olha só eu com meus adendos), é muito importante que você saiba até orar ou rezar ou pedir aos céus. A oração deve ser sempre dividida em duas partes: na primeira você eleva seus pensamentos aos Guias, Protetores ou deuses e, através de uma mentalização ativa e mesmo pedidos orais, transmite firmemente aquilo que pretende alcançar e às vezes repete e repete e repete as invocações, como já vimos no Volume II; na segunda parte você dá como por entregue seus pedidos e também se dá um tempo, relaxando e tentando esvaziar sua mente para que, no caso de uma resposta através de uma intuição, por exemplo, possa estar em atitude de recepção e captar essa mensagem.


Às vezes, o que vemos, são pessoas que pedem, pedem, pedem e, logo depois dos pedidos, nem esperam para verem se há uma resposta, o que infelizmente, minimiza os possíveis vínculos que possam estar tentando criar ali.


Começou a GIRA. E agora? O que faço?


Mantenha-se o mais possível, em estado de relaxamento mental, tentando mentalizar (criar mentalmente a imagem) o que cada Ponto Cantado diz.


Os Pontos Cantados têm, como objetivo primeiro, o de desviar a atenção dos médiuns dos problemas que o envolvem no dia a dia e concentrar suas mentes nos rituais que vão se proceder.
As letras dos Pontos Cantados, de uma forma geral, induzem-nos imagens de seres e situações e locais que fortalecem nossas crenças e nos dão a certeza de estarmos bem assistidos pelo lado de nossos amigos – mas isso em se tratando de Pontos Cantados mesmo, com fundamentos e não alguns sambas enredo, modinhas e sambas de roda que, não sei bem porque, resolveram incluir no hinário de certos Terreiros como se fundamentos tivessem.


Em se tratando de Pontos Cantados de Fundamento, tente mentalizar os acontecimentos que ele descreve, por exemplo:


"Defuma com as ervas da Jurema/ Defuma com arruda e guiné/ Benjoim alecrim e alfazema/ Vamos defumar filhos de fé".


Durante um Ponto Cantado como este, sua mente deverá, ao invés de ficar prestando atenção na saia da amiga ou no pé do outro médium, estar MENTALIZANDO (criando imagens mentais) de, por exemplo, energias negativas sendo levadas pela fumaça que sai do turíbulo. Ao ser defumado(a), mentalize que nesse "banho de fumaça" está recebendo uma nova energia e que estão saindo de você todos os desconfortos físicos e mentais que podiam estar lhe acompanhando até então.


Vamos ver agora um outro Ponto Cantado para exemplo:


"Abrindo a nossa Gira/ pedimos a proteção/ De nosso Pai Oxalá/ Para cumprirmos, nossa missão".


Imagens como a de Pai Oxalá (como você entende que seja) se aproximando do Terreiro e dos médiuns e cobrindo-os com uma espécie de manto de luz seriam de muito bom gosto. Lembre-se de que, mesmo que isso não esteja acontecendo no Astral, você estará criando para si a Forma Pensamento positiva que atrairá, pelo menos para você, energias de luz como a que está criando mentalmente, entendeu? Se todos os médiuns forem treinados igualmente, é claro que essa Forma Pensamento vira egrégora e a influência da energia criada será muito mais forte sobre todos. Mas aí dependerá do(a) Dirigente se interessar em incentivar esse treinamento no grupo.


Vamos a mais um exemplo para que fique bem clara a idéia. Digamos que o Chefe de Terreiro seja, por exemplo, Seu Arranca Toco e que para ele se cante esse Ponto:


"Vem meu Pombo Correio/ Dos Jardins de Nossa Senhora/ Vem trazer a mensagem de Pai Oxalá/ Caboclo Arranca Toco vai chegar"


A imagem de um pombo chegando de um céu limpo e muito azul trazendo a mensagem ou abrindo uma passagem para que Seu Arranca Toco venha se apresentar, ou alguma outra parecida, deve ser a escolhida nesse momento.


Agora vamos expor as vantagens desse trabalho mental voltando sempre sua mente para o que está ou deveria estar acontecendo no Astral, dentro do Terreiro.


1ª vantagem: Sua mente estará sempre ocupada com pensamentos e mentalizações positivas, evitando se deixar levar pelo cotidiano ou mesmo por pensamentos e fixações negativas;


2ª vantagem: Sua mente estará criando condições que propiciem a criação de energias de teor positivo que fatalmente agirão sobre sua própria mente, seu corpo físico e seu estado psíquico;


3ª vantagem: Pelo efeito das duas vantagens anteriores, sua Aura estará sendo relaxada, mais expandida, o que o(a) fará mais propenso(a), pela sensibilidade nesse caso, tanto a incorporações menos traumáticas (menos "sacolejadas") como mais seguras, ocorrendo o mesmo no caso de vidência e clariaudiência;


4ª vantagem: Como sua mente vai estar voltada para criações de imagens de teor positivo, mesmo com o relaxamento de sua Aura as entidades de menor evolução terão dificuldade ou mesmo ficarão impossibilitadas de nela penetrarem, o que por si só, já será um filtro contra o Baixo Astral;


5ª vantagem: Sua mente estará sendo trabalhada em cada sessão, por você mesmo(a), ainda que não perceba de imediato, para focalizar Planos e Energias de cada vez mais alto teor vibratório, o que equivale a dizer que estará ampliando seu Padrão Vibratório e, nesse caso, sintonizando-o(a), pouco a pouco, com Energias e Entidades pertencentes a níveis superiores de Evolução.


É claro que essa sintonia com os níveis superiores não se dará "da noite para o dia" , como se costuma dizer – levará mais tempo ou menos tempo, de acordo com seu próprio esforço. Mas nunca é tarde para se começar até porque, às vezes, mesmo sem o sabermos, já estamos na metade do caminho, ou mais.


Já chamamos sua atenção nos dois volumes anteriores sobre o trabalho positivo de nossa mente em auxílio ao trabalho das entidades e a nós mesmos. Agora voltamos a afirmar que você sempre será aquilo que mentaliza ser. Os caminhos de sua vida, tanto materiais como espirituais, poderão e deverão estar sob seu comando desde que você se aperceba claramente disso e ponha "mãos à obra" no sentido de sua evolução.


Ainda estando dentro do Terreiro, você verá que práticas como as que citei, que podem parecer à primeira vista coisas simples demais, com certeza não são não. Se fossem, você veria em todos os Terreiros comportamentos de médiuns mais ou menos como os que sugeri. Será que vemos isso freqüentemente nos Terreiros e suas Giras?


Pode ser por desconhecimento? Pode sim!


Mas mesmo não o sendo, quando temos Dirigentes conscientes dos trabalhos que devem realizar junto aos seus médiuns, passando-lhes ensinamentos semelhantes, veremos que, quase na maioria das vezes o comportamento do grupo é bem diferente do de uma grande maioria de outros Terreiros. É ou não é?


 

Eu tenho fé na minha religião?

 

 

 

 

 

 

 

Ontem tive uma aula de fé na religião e digo sobre qualquer religião que seja.

 

 

 

E pude observar que muitos acreditam na sua religião, porém a fé é algo tão intocável que seria 

 

extremamente complexo em falar a respeito sobre isso.

 

 

 

Mas vou-me a riscar a comentar algo sobre Fé....

 

Fé é ter a certeza que tudo aquilo que for pedido com seu coração aberto a qualquer momento da sua vida irá se realizar, pois seu clamor ao divino será atendido.

 

 

 

Seja um pedido de ajuda espiritual ou algum auxilio material. Ele irá acontecer.

 

Vou lhe mostrar duas situações de fé uma para o bem ao próximo e outra para o mal.

 

Vamos começar pelo mal para o próximo...

 

 

 

Algumas pessoas na hora de sua ira humana, raiva, ódio, cobiça, ela tem uma fé absurdamente convicta de que irá dar certo ver a destruição do próximo que ela vibra em uma sintonia constante até o fato ser consumado.

 

E quando isso acontece cabe aos leigos dizer a culpa de tudo estar dando errado na sua vida é dos seres que atuam no baixo astral jamais das pessoas que pediram  com tamanho clamor que aquilo acontecesse .

 

 

 

Fé para o Bem ao próximo.

 

Um homem chamado Jesus, estava com centenas de pessoas a sua frente com fome após um dia inteiro ouvindo suas pregações.

 

Pedro lhe disse, que aquelas pessoas que ali estavam não haviam comido nada e muito menos tinham o que comer.

 

Jesus vendo aquela situação pediu a Pedro que passe por entre elas e recolhe-se aquilo que tivessem, Pedro retornou trazendo-lhe cinco pães e dois peixes.

 

Jesus vendo aquilo que foi recolhido e vendo também aquelas pessoas que estavam com fome, colocou tudo aquilo num cesto e com toda a sua fé clamou a Deus para que tudo multiplica-se, e assim pudesse saciar a fome daqueles necessitados. Aquilo aconteceu e chamam de multiplicação dos pães e peixes.

 

Mas se esquecem de falar da fé de Jesus em Deus, pois se ele não tivesse convicção na sua crença religiosa, aquilo não teria acontecido.

 

 

 

Por isso temos que ter fé nos nossos Guias Espirituais, Mentores, Orixás em Deus nosso pai Olorum.

 

Ao acender uma vela, fazer uma oferenda, fazer um pedido, um clamor faça com FÉ.

 

Fé essa que Jesus tinha em Deus que muitas pessoas da assistência têm em nossos guias e orixás e que muitas vezes nos faltam.

 

 

 

Sempre dizemos que é preciso ser humildade para conseguir as coisas, que é com a dor que conseguimos chegar aos nossos objetivos.

 

 

 

Não é isso que sempre acreditamos até então?

 

Está na hora de mudarmos nossos pensamentos temos que ter FÉ e estarmos convictos que seremos atendidos quando clamarmos por um auxílio divino.

 

 

 

A fé nos eleva espiritualmente de um estagio para outro.

 

Não basta apenas dizer eu tenho Fé, não é isso e ter FÉ e Acreditar aquém pediu e seu pedido irá ser atendido.

 

 

 

Pois se para pedir alguma coisa de ruim para o próximo fazemos com tanta fé que se realiza nossos pedidos.

 

Porque então não fazermos o mesmo para ajudar o próximo, ajudar a nós mesmo.

 

As forças divinas e espirituais  estão sempre prontas para nos ajudar mas quanto maior for a nossa fé maior será também a nossa aproximação com o espiritual.

 

 

 

Agradeço ao meu mestre por essa aula recebida e por me fazer lembrar, do quanto é necessário eu também ter a minha fé inabalável na minha religião, nos meus guias, nos meus orixás e em Olorum.

 

 

 

Jesus tinha Fé em Deus e ela era inabalável.

 

 

 

Torne sua fé inabalável.  Pratique ter fé e ela irá se fortalecer dia após dia perante sua vida.

 

 

 

Eu tenho Fé nas minhas entidades nos meus orixás e em Olorum e ela é inabalável.

 

 

 

Texto de: Leonny Hipias.

 

 

 




O Dia de um médium.

 

 

 

 

 

Alguém já pensou como é a jornada diária de um médium?   

 

 

 

Muitos acham que os médiuns de terreiro são passiveis de problemas cotidianos, pois segundo dizem somos privilegiados de estarmos fazendo caridade para o próximo e assim os nossos problemas são supérfluos. Não é?

 

Há, ainda os que dizem que nossos problemas são devidos aos trabalhos feitos no terreiro e consequentemente pegamos cargas que não são nossas.

 

 

 

Outros dizem que, como nos afastamos de Deus os problemas apareceram em nossa vida.

 

São tantas as visões que as pessoas têm sobre o médium, que quando, ele  tem um problema qualquer, por menor que seja ele o médium tem que estar ali firme e ponto final.

 

 

 

Já ouvi dizer que se a vida dele não anda, é porque está devendo alguma oferenda para o orixá.

 

Somos tão humanos como nossos semelhantes, sentimos dores, cansaços, desânimo, irritações, passamos por problemas financeiros, por problemas afetivos e por ai vai..

 

 

 

Não há diferença alguma! Não somos privilegiados por sermos médiuns.

 

 

 

Veja o dia de um médium:

 

Ele levanta pela manhã toma um belo banho, um café muito rápido que mal dá para apreciar o seu sabor e olha, que se tiver sorte e tempo irá comer o seu pão.

 

 

 

Sai apressado para pegar o ônibus ou seu carro parado na porta da sua casa e tudo isso para não pegar o terrível transito, e mesmo com tudo isso ele  se depara com ele.

 

 

 

Que bronca não é? Só ali, já se foram algumas boas palavras positivas para começar o dia.

 

 

 

Chega ao seu trabalho cuspindo fogo mal dá bom-dia para as pessoas e começa sua rotina diária, pressão do chefe, dos colegas, de clientes e para ajudar, o marido ou a mulher liga para lembrar-lhe da conta que vence naquele dia e ele não tem o dinheiro para pagá-la e seu stress só vai aumentando.

 

E isso nem chegou perto do meio dia ainda e toda sua energia foi esgotada ali, e ele ainda terá que ir para o terreiro à noite.

 

 

 

Durante o almoço ele lembra, de que, não comprou sua vela, seu charuto seja lá o que for para o trabalho daquela noite mais um pouquinho de boas vibrações positivas.

 

 

 

Poxa não está fácil o seu dia, estão fazendo de tudo para lhe irritar mesmo, nada está dando certo, é, hoje os trabalhos irão ser pesado já visto o dia que ele está tendo...

 

 

 

É chegada a hora dos trabalhos espirituais, ele vê a assistência cheia de pessoas necessitadas de ajuda e olha pela fresta da cortina e vê aqueles rostos tão sofridos, tão necessitados de ajuda que seus problemas se tornaram pequenos diante deles.

 

 

 

Dar-se inicio aos trabalhos e ele nervoso ainda, pelo dia que teve, está com sua vibração mediúnica desequilibrada foi feita a defumação, cantaram os pontos do seu guia e nada dele descer em terra.

 

Num instante ele ouve alguém dizer: É pelo jeito ele não está bem hoje para trabalhar não deve ter se preparado para os trabalhos dessa noite.

 

 

 

Aquilo se torna uma afronta ainda maior para o médium. Num rompante ele pensa é agora que vou incorporar meu guia. E nada dele vir.

 

 

 

Bem, a única coisa que restou para fazer essa noite é cambonear as outras entidades.

 

E os trabalhos seguem aquela noite, momentos antes de terminar a gira um determinado guia lhe chama para tomar um passe e o médium diante dele chora pelo dia tão turbulento que teve.

 

 

 

O guia ouve suas aflições, seus problemas, seus desejos lhe dá um bom passe e descarrega aquela energia densa que está acumulada no médium. E nesse momento baixa em terra seu guia lhe trazendo uma nova energia para sua vida terrena, para alimentar suas forças, sua saúde, alegrar seu coração, lhe dar um alivio nas suas dores, abrir seus caminhos e lhe dizer que ele, está ali, segurando  sua mão lhe protegendo das mazelas da vida e do seu dia a dia.

 

 

 

A seguir o médium  desincorpora e vai até o guia com quem tomou aquele passe e lhe agradece pelo feito.

 

E a entidade simplesmente lhe diz: Filho não esqueça que você é um ser humano, nesse plano terreno e passar por tudo isso, é normal essa é sua vida diária.

 

 

 

Irmão aprenda nos momentos de raiva, aflição, bronca, magoa rancor ou onde nada estiver dando certo naquele momento, pare respire faça uma oração peça orientação para aquela ação a ser feita, paciência, amor e respeito ao próximo.  

 

 

 

Veja irmãos quem não passa por isso? Ou já passou um dia? Ou ainda irá passar?

 

Não somos diferentes dos nossos semelhantes, apenas somos visto de formas diferentes, pois para algumas pessoas não temos problemas algum, estamos tão ocupados ajudando elas com seus problemas, que esquecemos  por alguns instantes de nós mesmo.

 

 

 

E quando tivermos um dia tão turbulento como esse agradeça a Olorum por ouvir o toque dos atabaques, os brados dos caboclos, a alegria dos baianos os bons conselhos que foram dados naquela noite.

 

 

 

 E quando chegar em sua casa, descanse para que suas forças sejam renovadas para que Olorum possa lhe trazer um dia melhor pois certamente seus guias, mentores e orixás estão trabalhando para isso . Lembre-se somos médiuns, porém temos os mesmo problemas que qualquer pessoa.

 

 

 

Que nosso pai Olorum traga a benção para todos os lares, nos dando paz, saúde, alegria, fartura e prosperidade em nossa vida.

 

Axé a todos os irmãos e irmãs.

 

 

 

Texto : leonny Hípias.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Homossexualismo no Terreiro.  

 

 

 

Esse é um tema de difícil abordagem, mas devemos estar atentos dentro dos terreiros e nas nossas vidas? Como eu olho o irmão ou irmã que é homossexual? Eu aceito sua opção ou não?

 

 

 

Chamo-o de irmão na frente e depois faço comentários de mau gosto sobre ele? Devemos fazer uma reflexão sobre nossos pensamentos e atitudes em relação a esses irmãos.

 

 

 

Muitos deles já travam suas próprias batalhas interiores, alguns espíritos aceitam os novos corpos onde irão fazer essa nova jornada terrena e outros espíritos não aceitam os corpos que reencarnaram,  travando uma batalha emocional muito grande.

 

 

 

Será que seus pensamentos e emoções já não seriam suficientes para ter com o que se preocupar?  Será que cabe a nós julgarmos seus atos ou atitudes?

 

 

 

Quantos homossexuais da assistência não passam em consulta com nossos amados guias? Quantos não têm os mesmos problemas que nós no seu dia a dia? Nossos amados guias os acolhem da mesma forma que acolhem a um heterossexual.

 

 

 

Quando estamos juntos na corrente mediúnica clamando a ajuda dos nossos Orixás, mentores e guias, nossas orações se dividem entre heterossexuais  e homossexuais? Ou será que chegam juntas com a mesma força e clamor?

 

 

 

Afinal de contas quando dizemos: “Pai fazei de mim um instrumento para que o Vosso poder possa ajudar seus filhos aqui na terra,” fazemos distinção de quem iremos ajudar? Dizendo essa frase, não  estamos nos referindo a  homens, mulheres, crianças, idosos, independente  de  sua opção sexual? Somos apenas instrumentos dos nossos amados Orixás.

 

 

 

Aos que julgam opções sexuais saibam, que muitas das bênçãos e orações na sua vida também vêm desses irmãos.

 

 

 

É comum uma mulher receber um Caboclo, um Baiano, um Boiadeiro, um Preto velho, um Exú um Orixá masculino isso é comum, não é?

 

 

 

Mas se um homem recebe uma entidade feminina já acham que ele é homossexual, não é verdade? As entidades querem apenas uma matéria limpa para fazer seus trabalhos e sua caminhada na evolução da seara.

 

 

 

Quantos de nós já não consultamos um Baiano e quem o incorporava era uma mulher? Nesse momento,  não víamos se era mulher ou homem quem estava ali, apenas queríamos resolver nossos problemas.

 

 

 

Muitas vezes nos convém jogar nossos  lixos para baixo do tapete, assim ninguém os vê.

 

 

 

Homossexualismo existe e está presente em todas as religiões desde que o mundo foi criado. Na Grécia antiga, no Egito antigo em todos os tempos sempre existiu.

 

 

 

O que hoje está deixando de existir é o respeito pelo próximo, esse próximo ai, que você chama de irmão na hora das necessidades, esse irmão que está na assistência e que a colaboração ajuda para as festas no terreiro e para melhorias na casa,  mas que a sua opção sexual o condena depois.

 

 

 

Saibam que se continuarmos olhando essas diferenças estamos apenas nos atrasando, pois durante a gira nada disso importa, somos todos iguais perante a lei maior do nosso amado pai Olorum.

 

 

 

Um abraço a todos.

 

Que Oxalá os ilumine!

 

 

 

Texto de : Leonny Hipias

 

 

 

O Médium Esquece

 

 

 

Antes de falar do médium, vamos falar das pessoas num contexto geral.

 

Quantas pessoas chegam e vão embora, entram e saem, visitam e somem dos terreiros? Inúmeras pessoas são assim, não sabemos de onde vem nem muito menos para onde vão.

 

 

 

E se observarmos bem, as pessoas da assistência de hoje serão os médiuns de amanhã. O médium que será trabalhado hoje no terreiro, um dia esteve na mesma situação dessas pessoas, ou seja, sentado na assistência com inúmeros problemas ou dificuldades (cargas negativas, pensamentos de baixa vibração, sem emprego, doente, etc..)e acredito com toda a fé do mundo esperando para ser atendido crendo naquela entidade que lhe dará um passe o intuito de melhorar, evoluir crescer e resolver seus problemas e suas dificuldades.

 

 

 

Mas o que acontece neste cenário?

 

 

 

A pessoa que estava passando por dificuldades começa a encontrar soluções e consegue se erguer aos poucos, erguendo-se ela começa a frequentar com assiduidade, claro que isso em alguns casos. Então aquela pessoa que está na assistência sente-se deslumbrada com a Umbanda e inicia o seu processo de trabalho dentro deste terreiro.

 

 

 

E claro esse irmão se tornou o tão famoso Médium

 

 

 

Como se todos nós não fossemos, mas tudo bem não é o momento para discutir isso.

 

O médium entra no terreiro e inicia o seu processo de aprendizado, adequação e crescimento, mas vem algo agregado muito comum em alguns casos. A VAIDADE.

 

 

 

Já é o primeiro sinal de que o médium esqueceu o motivo pelo qual um dia foi ao terreiro. Tempo esse que ficou na assistência pedindo auxílio nas suas dores.

 

 

 

Mas o médium continua frequentando, trabalhando, mas agora dizendo: Eu sou médium umbandista. Todo orgulhoso porem somente dentro do terreiro pois fora dele não assume a sua religião de forma honrosa mas tudo bem.

 

 

 

Espere um pouco cadê a parte da humildade do médium? Eu acho que se perdeu em algum momento da sua caminhada e não percebemos.

 

 

 

Ah! Encontrei, eu estava atento e percebi que essa humildade foi perdida quando seus “problemas ou suas dificuldades foram resolvidos ou pelo menos amenizadas, e hoje com o problema ou dificuldades menores ou até mesmo sem problemas “ele é outra pessoa”.

 

 

 

E quando alguém chega a assistência com as mesmas dificuldades ou piores que a dele, então o Super-Médium faz o que? Ele ajuda?

 

Não. Ele geralmente levanta seu dedo e julga, critica, e se acha no direito de imaginar, que é uma pessoa do que aquela que está na assistência, onde precisa simplesmente de ajuda, da mesma forma que um dia ele precisou quando era assistente.

 

 

 

Na maioria das vezes, esquecemo-nos disso, não é? O meu momento ruim passou, graças a Deus, não vou olhar o passado. Pois bem irmãos, más como diz o velho ditado. “Dor de dente não dá uma vez só”. Então por que julgar e apontar contra aqueles que estão sentados na assistência? Se um dia aquela cadeira que está sendo ocupada por este assistente foi ocupada por você. “O Médium”.

 

 

 

“Amigo médium ao entrar no terreiro com os bancos vazios olhe com o coração e você ira se ver ali sentado como outrora ficou”.

 

Hoje você está do lado de dentro, não esqueça que você veio do lado e fora também.

 

 

 

Texto Original: Danilo Lopes Guerra

 

Alterações do texto: Leo Hipias

 

 

 

 

 

Calunga Pequena  e Calunga Grande

 

 

 

Aqueles que acreditam nas Forças da Natureza e no Poder dos Orixás, sempre que adentram em um santuário da Natureza, devem prestar respeito e reverência, seja ao entrar na mata, diante da cachoeira, à beira da praia, frente às ondas do mar, no sopé de uma montanha e mesmo no campo santo, morada de tantos espíritos, no portal dos mundos.

 

 

 

O médium de Umbanda, ao entrar na Calunga pequena, isto é, no cemitério, deve pedir licença ao Pai Omulu, em primeiro lugar, depois a Ogum Megê e finalmente ao Exu guardião daquele local, para ao sair dali, voltar em Paz para seu lar, sem levar energias pesadas ou carregar espíritos sofredores.

 

 

 

Se sabemos que há habitantes, temos até por educação, entrar com cuidado e respeito. Alguns utilizam guias de aço, guias contra-egum para entrar, não só em cemitérios, como em outros locais de energias pesadas, como os hospitais.

 

 

 

Porém, o fato de absorvermos miasmas do ambiente ou sermos seguidos por espíritos sofredores ou obssessores, pode ou não acontecer, dependendo de como estivermos vibrando, já que somos poderosos atratores de energias afins, de modo que nossos pensamentos elevados, o teor vibratório de nossos espíritos, além do poder da oração, não permitirão que levemos para casa as energias mais densas.

 

 

 

Pai Omulu é considerado na Umbanda, como Orixá da Saúde e Chefe da Falange dos Mortos. Socorre nos casos de doenças, protege os hospitais e intui os médicos, além de auxiliar o desprendimento do espírito na sua libertação da veste carnal. Encaminha a alma dos recém-desencarnados, enquanto se utiliza dos fluídos que se evolam do corpo físico para trabalhos de magia. Daí a sua ligação com os cemitérios e cruzeiros, onde se condensam vibrações desse gênero.

 

 

 

Alguns consideram Omulu e Obaluaiê o mesmo Orixá. Alguns Pais no santo enfatizam algumas diferenças. A maioria considera que Omulu é a forma mais idosa do Orixá e Obaluaiê a forma mais jovem. Ele, na linha da Geração, que é a sétima linha de Umbanda, forma um par energético, magnético e vibratório com a nossa amada mãe Yemanjá, onde ela gera a vida e ele paralisa os seres que atentam contra os princípios que dão sustentação às manifestações da vida.

 

 

 

Fazendo um entrecruzamento com Omulu, Ogum Megê trabalha na linha das Almas, comandando a energia de ogum dentro da Calunga Pequena. Vibrando com Omulu, O Sr. Ogum Megê é o disciplinador das almas insubmissas. Está presente nos assuntos relativos a desmanche de magia. 

 

 

 

È colaborador de Iansã. É o guardião dos cemitérios, rondando suas calçadas, lidando com a Linha das Almas.

 

Quando se fala em linha das Almas, tambem se refere aqueles espíritos iluminados, que se preocupam com a cura dos males físicos e espirituais, junto aos pretos e pretas velhos.

 

 

 

Quando citamos a saudação ao Exu da Calunga pequena, ele será da grande falange de Seu Exu Caveira, onde estão outros exus e suas respectivas falanges: Exu João Caveiura, Tatá Caveira, Exu Caveira, Exu Caveirinha, Pomba gira Rosa Caveira, Pomba gira Rainha do cemitério, Exu Quebra Ossos. Alguns ainda citam Exu Pemba, Exu Brasa, Exu Carangola, Exu Pagão, Exu Arranca toco e Exu do Lodo ( tambem ligado à Nanã).

 

 

 

Os Exu Caveira tratam da proteção direta dos encarnados, nos assuntos do dia a dia, daqueles que são filhos de Omulu. São extremamente rigorosos, não admitindo deslizes morais, pois daí se afastam ou castigam. Mas tambem protegem e acompanham seus filhos por todos os caminhos, quando eles trabalham na mediunidade, auxiliando no resgate das almas.

 

 

 

Os Exus Caveiras também estão sempre de guarda nas campas, impedindo o vampirismo e o roubo de energias que ainda possam existir nos recém desencarnados, para evitar o seu uso na magia negra e formas pensamentos materializadas que o poder das trevas usam para corromper e espalhar o mal. Sua luta é infindável, mas tambem eles são incansáveis.

 

 

 

Já na Calunga grande nós temos o mar imenso, domínio da Senhora Iemanjá. Ali tomam conta os marinheiros, as caboclas do mar, e na praia os pretos velhos, ciganos, exus e pomba giras. À Iemanjá podemos pedir ajuda para solução de problemas que necessitem de urgente retorno, como exemplo; a cura para as doenças.

 

 

 

Também conhecida como Janaína e Inaê, está associada a Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora dos Navegantes. Seus atributos são a maternidade, a abundância e a generosidade. Favorece os cuidados com os filhos e a vida familiar. Senhora das águas salgadas, ela protege contra os perigos do mar.

 

Na Vibração de Yemanjá são: Cabocla YARA; Cabocla ESTRELA DO MAR; Cabocla DO MAR; Cabocla INDAYÁ; Cabocla INHASSÃ; Cabocla NANÃ-BURUCUN; Cabocla OXUM. Abaixo dessas Entidades, temos os GUIAS de Yemanjá: Caboclo DO MAR; Cabocla CINDA; Cabocla 7 LUAS; Cabocla JUÇANÃ; Cabocla JANDIRA e outros. Ainda dentro da Hierarquia Sagrada, logo abaixo, temos os PROTETORES. Dentre eles : Cabocla LUA NOVA; Cabocla ROSA BRANCA; Cabocla DA PRAIS; Cabocla JACY; Cabocla Cabocla DA CONCHA DOURADA; Caboclo 7 CONCHAS e outros.

 

 

 

Ali também está a força poderosa de Ogum. Na areia do mar está Ogum Beira mar e dentro da água está Ogum Sete Ondas. Eles atuam na ronda da Calunga grande e no reino de Iemanjá.

 

 

 

Devemos lembrar que o mar foi o cadinho de onde se produziu todas as primitivas formas de vida do planeta, assim como Iemanjá é a Grande Mãe, regendo todos os começos. Mas os pretos velhos consideram que o mar é a calunga grande pelo grande número de mortes que ocorreram, nos navios negreiros, nas lutas contra os piratas, nos combates no mar que levaram a tantos naufrágios. O fundo do mar é coalhado de histórias de pessoas que ali desencarnaram.

 

 

 

Na verdade o oceano é um grande mistério. Sabemos que possui profundos e desconhecidos abismos, onde se encontram muitas almas delinquentes prisioneiras, esperando o momento de sua regeneração, isoladas do mundo pela capacidade de destruição que ainda possuem. Há o livro do autor Ranieri, chamado “Aglon e os espíritos do mar”, que revela a existencia de numerosos espíritos aprisionados no fundo do mar por suas faltas. Segundo Ranieri, o livro foi ditado pelo próprio Julio Verne, famoso autor apaixonado mesmo em vida pelas história do mar.

 

 

 

Tambem ali alguns acreditem que se encontrem as sereias. Atribuem as sereias a seres que nunca encarnaram e atuam como seres encantados como os elementais. São seres naturais, regidas por Yemanjá, Oxum, Oxumaré e Nanã.

 

 

 

Ainda há trabalhando junto à Mãe Iemanjá as crianças, como Mariazinha da Praia, Joãozinho da Praia, Juqinha, Pedrinho, Estrelinha, etc., chegam nos terreiros trabalhando intensamente, de seu jeito que parecem estar brincando, e permanecem à beira-mar, junto com os pretos velhos, fazendo a ronda contra entidades maléficas.

 

 

 

Entrando no Centro Espirita.

 

 

 

Quando uma pessoa entra num centro espirita ou terreiro,que tem uma psicoesfera vibratoria adequada,já esta protegida do seus desafetos.

 

 

 

Quando ela adentra,os espíritos benevolentes começam a fazer um tratamento adequado,segundo a necessidades de cada um que ali chega .

 

 

 

Então ,verifica-se que durante a palestra há verdadeiros fenómenos nessa área,porque o encarnado está fora da sintonia do desencarnado,que o está atormentando,e prestando atenção ao conteúdo da exposição.

 

 

 

Esta ocorrência permitem aos benfeitores espirituais a realização de cirurgias perispirituais,visando,assim colocar um ponto final naquelas ligações fluidicas,que são o motivo da implantação da obsessão no que se refere ao encarnado.

 

 

 

Ali, ele ouvindo a palestra, ele se renova mentalmente,emocionalmente e,durante todo aquele percurso, ocorre o que chamamos veemente psicoterapia de apoio para o encarnado,porque o mesmo recebe uma terapia psicológica de salutar eficiência para a questão desobsessiva.

 

 

 

 Quando sair de um Terreiro ou casa Espitita,vai depender dele próprio a continuidade dos benefícios,permanecendo na sintonia do bem, ou,então, voltar a sintonizar em faixa vibratória inferior e,por tanto ,com seus desafetos desencarnados.

 

 

 

Vigiai e orai,disse Jesus!!!

 

 

 

Mensagem, retirada do livro "trilhas da libertação"

 

 

 

Manoel Philomeno de Miranda (espirito)-Psicografado por Divaldo Franco.

 

 

 

 

 

 

 

SAUDADE

 

 

 

 

 

A vida é cheia de caminhos, escolhas, dores, alegrias, pessoas, amores, e muito mais..

 

Mas a vida é sempre cheia de saudade...

 

 

 

Saudade do que vivemos, do que na duvida do certo ou errado nem ao menos tivemos a coragem de fazer e depois sentimos saudade daquele instante,daquele momento,do que fomos, de épocas que não voltam mais...

 

 

 

Saudades daqueles que já se foram.. Daqueles que, quem sabe um dia, teremos a sorte (ou a benção) de reencontrar em outro plano, em outro mundo...

 

 

 

Saudade é uma palavra nossa, brasileira, e talvez por isso tão carregada de simbolismo, de emoção, de uma única emoção...

 

 

 

Pode ser triste, pode ser alegre, pode ser apenas nostálgica... Mas tem sempre um peso emocional que só quem a sente consegue definir (ou não)..

 

Haaaa... a saudade.. o que seria do ser humano sem ela? Onde estaríamos se não tivéssemos lembranças guardadas no coração, na alma...

 

 

 

Às vezes ela chega devagarzinho, vai entrando, se aconchegando e quando vemos já fomos tomados por ela.. os olhos cheios d água, as lembranças diante dos olhos, os cheiros, os sons, os gestos, a voz, o sorriso.. haaa...o sorriso....Como é bom lembrar do sorriso..

 

 

 

Quantas musicas, poemas, historias não foram feitas pela saudade... Cantá-la alivia a alma, traz para perto as lembranças que ficaram ao longo da caminhada.

 

A saudade talvez seja o que Deus nos deu para que a gente não se perca, para que a gente não esqueça quem fomos, quem somos e quem pretendemos ser..

 

 

 

É a saudade que deixa perto da gente àqueles que amamos mas que já partiram... é ela que diminui a distancia.

 

Assim, quando a saudade chegar.. deixa ela passar, deixa ela mostrar tudo o que você teve (e ainda tem) de bom, de histórias, de alegrias... de vida. Se quiser chorar, chore; se quiser rir, ria; se quiser dividi-la com os amigos, divida;

 

 

 

A saudade vem sempre para nos lembrar que nesta vida nada se perde, que a vida apenas se transforma, muda.. e que aqueles que fizeram parte da sua história, do que você é; aqueles há quem você muito amou (e ama) mas que já partiram, continuam presentes dentro de você, nas suas histórias, na sua vida....

 

 

 

A saudade é uma dádiva, é uma benção....

 

Saudade é fechar os olhos e ver diante de você dois olhos azuis da cor do céu, sorrindo..  é sentir o cheiro, é ouvir a risada, é ouvir a voz..

 

Saudade hoje é tudo o que eu tenho...

 

 

 

A PORTA DA FRENTE 

 

A quantidade de médiuns que entram e saem dos terreiros em São Paulo e no Brasil, são enormes, alguns mudando para outro terreiro ou dando inicio a uma nova casa. Tenho certeza que este grande fluxo de pessoas ocorre para que haja uma reciclagem na religião e em função das afinidades entre as pessoas, assim como seus objetivos.

 

 

 

A minha intenção neste texto é retratar algumas situações que ocorrem  no processo de saída.

 

 

 

Nestes processos que envolvem mudanças, existe um tempero ardido, chamado de relacionamento pessoal, onde a religião diminui e crescem as deficiências de convivência. Estas mesmas deficiências darão abertura a um comportamento hostil envolto em um manto de mentiras e desentendimentos.

 

 

 

A partir dai o médium que se mostrou dedicado, ou aparentemente dedicado, vai forçar a sua própria saída pelas portas do fundo.

 

 

 

Começa agora uma seqüência de dissabores, problemas com os compromissos assumidos, desrespeito aos horários estabelecidos e um total descaso com os problemas da casa.

 

 

 

Temos ai um comportamento típico de quem quer sair, mas não tem iniciativa de verbalizar:

 

 

 

- EU QUERO SAIR!

 

 

 

Este comportamento sempre tem um final infeliz, seja pelo lado da casa, representada por um dirigente e também pelo lado do médium que acaba se queimando.

 

 

 

O pior neste cenário obscuro é o comportamento posterior onde o médium que saiu, sai falando da casa e quem ficou na casa, fica falando do médium.

 

 

 

Tudo isto deve ser evitado e tudo deve ser encarado como relacionamento pessoal e não religioso.

 

 

 

O desprendimento e a solução estão nas mãos de ambos os lados. O dirigente pode tomar a iniciativa e através do diálogo fazer com que o médium tome o seu caminho, já o médium também pode estabelecer um diálogo e seguir o seu caminho.

 

 

 

Em ambas as situações devem prevalecer à educação e a razão e não o sentimento e a emoção.

 

 

 

O dirigente não tem necessidade de uma conversa áspera com o médium na frente de outras pessoas e o médium não tem a necessidade de chegar no dia e na hora do trabalho, faltando vinte minutos para começar os trabalhos, dizendo:

 

 

 

-  Adeus vou seguir o meu caminho.

 

 

 

O terreiro não funciona somente no dia de trabalho e nós que vivemos entre as maravilhas da espiritualidade podemos nos beneficiar das maravilhas da tecnologia e usar um telefone, por exemplo:

 

 

 

 - Querido dirigente, gostaria de marcar um horário fora do dia de trabalho para conversarmos sobre a minha saída da casa...

 

 

 

E olha que nem doeu heim, mas, alguns vão argumentar que se criou uma relação de medo entre o dirigente e o médium e isso não será possível.

 

 

 

Daí eu pergunto, que tem mais medo nesta história? O dirigente tem medo de perder um médium ou o médium tem medo da suposta reação do dirigente?

 

 

 

Outros vão argumentar:

 

 

 

 - Sei que se sair ele vai me castigar fazendo trabalhos espirituais para mim...

 

 

 

Então, isso significa, que nos últimos anos você trabalhou com uma pessoa que faz trabalhos ruins para os outros, pois quem tem a insensatez de acertar o próprio médium, pode acertar quarquer um!

 

 

 

Outros vão se encostar:

 

 

 

- Está ruim, mas vou levando, um dia eu saio, ou procuro um outro lugar, vou jogar o meu amor próprio fora e vou esperar mais um pouquinho...

 

 

 

Céus!!!

 

 

 

Todos estes relatos são catastróficos, mas sei que é a realidade de muitas pessoas!

 

 

 

Apenas alguns conselhos para terminar:

 

 

 

Quer sair? Saia! Mas saia pela porta da frente e com a cabeça erguida. Não invente mentiras ou desculpas que você mesmo não conseguirá sustentar!

 

 

 

Não gosta do trabalho onde você está? Então saia e procure um outro trabalho, mas, saia de boca fechada e não cuspindo no prato que te alimentou nos últimos anos, porque se esta comida foi ruim, você se fartou dela nos últimos tempos, então, está ""ruindade" lhe é peculiar, ou, saia e abra um trabalho com o seu nome para que você possa sentir todas as dificuldades do dia-a-dia, e peço que se você tem esta dignidade, saia sem fazer confusão ou tentando por meios obscuros chamar a atenção dos antigos freqüentadores para que eles te dêem "atenção" no seu novo trabalho. Começar do zero é começar com assistência nova também! Quem senta na janela com o trem andando, pode muito bem cair!

 

É impressionante como é pequena a quantidade de dirigentes que estão presentes na inauguração das casas de seus "filhos"!

 

Ah, me desculpe, esqueci que você não convidou seu dirigente para a inauguração da sua casa nova pois você havia brigado, mentido e ido embora...

 

 

 

Aos Dirigentes: médiuns vem e vão, somente o trabalho fica. Faça do trabalho a alavanca determinante do seu trabalho.

 

 

 

Quem tem que sair que saia, mas que seja pela porta da frente!

 

 

 

Por Jorge Scritori

 

 

 

 

 

O Umbandista Verdadeiro e o Umbandista de Fim de Semana

 

 

 

Por Sandra Pacheco

 

 

 

Dentro dos milhões de terreiros espalhados por esse país e pelo mundo, podemos encontrar casas cheias de “médiuns”, todos, ou quase todos, presentes no dia de sessão, afim de cumprir, por mais uma vez sua missão.

Entretanto, podemos identificar facilmente dois grandes grupos de Umbandistas: O Umbandista Verdadeiro e O Umbandista de fim de semana. Apesar de ser impossível verificar apenas na aparência em qual grupo determinado médium se encontra, as atitudes, os pensamentos, a preparação do adepto deixa claro sua classificação. Essa classificação deve ser feita intimamente por cada um que se diz “Umbandista”, colocando em uma balança seus atos.

Mas, genericamente, podemos defini-los dessa forma:

O UMBANDISTA VERDADEIRO, não deixa de ser umbandista quando os atabaques do terreiro silenciam. Ele continua vivenciando sua religião mesmo fora do templo sagrado. Pois sabe que é aqui fora que se deve por em prática todos os ensinamentos dados pelos guias na sessão.

O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA, além de reclamar da duração do trabalho, pois é cansativo ficar em pé algumas horas a cada semana, ou a cada quinze dias, deixa de ser umbandista com o término dos trabalhos. Não vê a hora de ir embora e voltar para sua rotina habitual. Quando indagado sobre sua religião, tem vergonha, esconde, mente ser de outra, e não faz questão nenhuma de por em prática aquilo que aprendeu.

O UMBANDISTA VERDADEIRO é aquele que se orgulha de sua religião, não teme assumi-la publicamente, ou ajudar aquele que precisa. É aquele médium interessado, que sempre busca aprender mais, questionar mais, buscando compreender melhor como funciona sua religião e a espiritualidade.

O UMBANDISTA VERDADEIRO tem amor à sua casa religiosa, pois entende que é nesse solo sagrado que seus Orixás e seus guias se manifestam, além de ser uma escola onde desenvolve sua mediunidade e aperfeiçoa sua moral. Busca auxiliá-la em tudo que precisa, tem zelo, tem capricho.


O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA lembra-se de seu terreiro apenas nos dias de sessões, e não se preocupa se tudo está em ordem, ou se a casa encontra-se em bom estado, pois, apenas quer “ficar” aquelas horas ali e ir embora.


O UMBANDISTA VERDADEIRO conta os dias para que chegue a próxima sessão. Programa sua vida incluindo os dias de trabalho, para que nenhum evento ocorra nesse dia, pois, trata-se de um dia sagrado. E quando chega o dia, o Umbandista verdadeiro desde o momento em que acorda, já está em sintonia com o astral superior, evitando o consumo de bebidas alcoólicas e fumo e fazendo seu banho de descarga, pois sabe que os irmãos espirituais já estão agindo em seu templo e em sua matéria. Precisa estar bem, para socorrer aqueles que lá estarão precisando de auxílio.


O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA quando nota que naquele fim de semana terá sessão, já faz cara feia e pensa “não acredito, isso de novo! Nem deu para descansar”. Qualquer motivo é motivo para não ir ao terreiro. Se o tempo está frio, chuvoso ou muito quente, não vai. Se “não está afim” arruma qualquer desculpa e não vai. Se espirrar, se pegar uma gripe ou resfriado leve, também não vai. E esquece-se, que muitos irmãos doentes procuram nossas casas em busca de alívio para seus males. Qual seria a lógica de um filho de fé não ir, se seria essa a oportunidade de encontrar sua cura? O Umbandista de fim de semana no dia de sessão age como se fosse mais um dia comum. Cultiva vícios, más palavras, más atitudes e intrigas. Não tem noção de que a espiritualidade já está agindo e que seu comportamento prejudica seriamente seu desenvolvimento.


O UMBANDISTA VERDADEIRO realmente acredita naquilo que professa. Sabe que a espiritualidade está em todos os lugares e tudo que faz, faz com fé e amor, pois tem a certeza que os espíritos estão ali e irão, de alguma forma, auxiliá-lo, mesmo não sendo da maneira que ele esperava. Não se desespera com as provações, com os contratempos, com as peripécias da vida, pois sabe que é nos momentos difíceis que realmente somos lapidados.


O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA duvida do que professa. Não tem certeza das manifestações. É aquele que acredita que sendo Umbandista, nunca mais terá problema de saúde, que nunca mais terá problemas financeiros. Quando tais problemas aparecem, revolta-se e mais uma vez põe em dúvida sua religião. É aquele que acredita serem as entidades verdadeiros “gênios da lâmpada”, que tudo que ele pedir e quiser, elas terão que dar. Acredita que não haverá mais contratempo e que não passará por provações, pois as “entidades não vão deixar ele sofrer”.

E você meu irmão de fé? Em qual grupo de Umbandista está?

Se está na dos Umbandistas Verdadeiros, parabéns, continua buscando o aperfeiçoamento de sua fé e cumprindo sua missão.

Mas, se você está no grupo dos Umbandistas de fim de semana, é sinal que algo em sua vida está errado. Ainda é tempo de mudar! Aproveite essa oportunidade, pois o Reino de Oxalá é grandioso e iluminado, mas temos que merecer estar lá. Todos podem lá chegar, desde que façam sua “reforma íntima”, mudando a maneira de agir e de pensar, confiando mais naquilo que professa, cultivando as coisas positivas, buscando a elevação e entendendo que a Umbanda é a oportunidade que Deus nos deu para corrigir nossos defeitos, livrar-nos de nossos vícios e alcançar o progresso espiritual.


Ainda há tempo! Avante filhos de fé!

 

 

 

Antes de criticar entenda um pouco o que significa cada religião?

 

Bem sabemos que há muito preconceito sobre a nossa religião Umbanda.

 

Há tempos atrás nos era dado o nome pejorativo de macumbeiros e entre tantos outros que bem sabemsofrer ainda mais com o preconceito das pessoas.os.Ficávamos em silêncio, pois omitíamos a nossa própria religião por vergonha ou até mesmo medo de

 

Mas nunca paramos para ver quem realmente era os maiores preconceituosos.

 

Não era o católico, o evangélico, o mulçumano, o budista, o espírita, o seu vizinho ou até aquele que só criticava, mas não tinha ligação alguma com religião.

 

Mas sim aquele que carregava o dom da mediunidade você!!!

 

Você mesmo quantas vez foi perguntado.  Qual é a sua religião? E na hora da resposta aquele breve silêncio.

 

Silêncio esse para pensar se: eu falar que sou umbandista o que ele vai pensar sobre mim posso ser não visto com bons olhos talvez se afaste de mim ou até mesmo se aparecer uma oportunidade de promoção dentro da empresa não ser indicado.

 

E bem sabemos que isso não para por ai, pois as perguntas numa fração de segundo são as mais diversas possíveis.

 

Isso só para responder qual é sua religião.

 

E sem mais pensar respondemos sou católico que é o mais comum. Pronto respondido à pergunta.

 

Ufa ! que sufoco hein porem no seu interior bate aquela dor estou negando a minha religião e isso incomodava ou ainda incomoda nos dias de hoje.

 

 

 

Diga sem medo algum sou Umbandista!!!!

 

 

 

Faça como vemos muito irmão por ai com suas guias nos carros, adesivos, andando de camiseta com seus orixás estampados nela sem medo de ser julgado pela religião que é freqüentador.

 

 

 

Mas o titulo do texto não tem nada haver com isso correto?Errado tem e muito você conhecendo um pouco que seja  as outras religiões terá alguns argumentos para poder conversar sem ser a pedrejado no seu canto intelecto.

 

Porem  contudo conheça sua religião saiba o que significa esclareça nem que seja um pouco a curiosidade dos demais.

 

Estamos aqui para apreender e ensinar também, lembre-se sempre disso.A Umbanda agradece.

 

Texto de (Leonny Hipias)

 

Uma breve explanação de outras Religiões:

 

 

 

Catolicismo 

Vertente do Cristianismo mais disseminada no mundo, o Catolicismo é a religião que tem maior número de adeptos no Brasil. Baseia-se na crença de que Jesus foi o Messias, enviado à Terra para redimir a Humanidade e restabelecer nosso laço de união com Deus (daí o Novo Testamento, ou Nova Aliança). Um dos mais importantes preceitos católicos é o conceito de Trindade, ou seja, do Deus Pai, do Deus Filho (Jesus Cristo) e do Espírito Santo. Estes três seres seriam ao mesmo tempo Um e Três.

 

Há inúmeros santos católicos muitos são sincretizados com a nossa religião.

 

 

 

Culto Evangélico

 

Em meados do século xx precisamente pelos anos 50 surgiu o movimento que hoje é uma grande “potência” no meio evangélico brasileiro, os chamados NEOPENTECOSTAIS. Movimento que trouxe grandes inovações no meio cristão, com marcas próprias como ênfase em revelações diretas, curas, batalha espiritual e principalmente com grande ênfase de serem especialistas na doutrina do espírito santo ou como dizem serem “íntimos” com o espírito santo.

 

 

 

Hoje em dia há uma diversidade de templos evangélicos cada qual seguindo a sua doutrina.

 

 

 

O budismo

 

O Budismo é uma filosofia de vida baseada integralmente nos profundos ensinamentos do Buda para todos os seres, que revela a verdadeira face da vida e do universo.Quando pregava, o Buda não pretendia converter as pessoas, mas iluminá-las. É uma religião de sabedoria, onde conhecimento e inteligência predominam. O Budismo trouxe paz interior, felicidade e harmonia a milhões de pessoas durante sua longa história de mais de 2.500 anos.O Budismo é uma religião prática, devotada a condicionar a mente inserida em seu cotidiano, de maneira a leva-la à paz, serenidade, alegria, sabedoria e liberdade perfeitas. Por ser uma maneira de viver que extrai os mais altos benefícios da vida, é freqüentemente chamado de "Budismo Humanista".

 

O Judaismo

 

O Judaísmo tem este nome porque é a religião dos judeus, também chamados israelitas, ou hebreus.

 

No entanto, o Judaísmo não é apenas a religião dos judeus. É muito mais do que isso. É a religião de Deus, e todos os povos, línguas, tribos, raças e nações da Terra devem seguir esta religião, pois todos os homens foram criados por Deus, e por isso devem cultuar a Deus, e obedecer aos mandamentos d’Ele, que estão na Torá.

 

Torá Livro sagrado


O Islamismo

O islamismo é a religião fundada pelo profeta Maomé no início do século VII, na região da Arábia. O Islã é o conjunto dos povos de civilização islâmica, que professam o islamismo; em resumo, é o mundo dos seguidores dessa religião. O muçulmano é o seguidor da fé islâmica, também chamado por alguns de islamita. O termo maometano às vezes é usado para se referir ao muçulmano, mas muitos rejeitam essa expressão - afinal, a religião seria de devoção a Deus, e não ao profeta Maomé.

O Candomblé

O candomblé é uma religião africana trazida para o Brasil no período em que os negros desembarcaram para serem escravos. Nesse período, a Igreja Católica proibia o ritual africano e ainda tinha o apoio do governo que julgava o ato como criminoso, por isso os escravos cultuavam seus Orixás, Inquices e Vodus omitindo-os em santos católicos.

Os orixás para o candomblé são os deuses supremos. Possuem personalidade e habilidades distintas bem como preferências ritualísticas. Estes também escolhem as pessoas que utilizam para incorporar no ato do nascimento podendo compartilhá-lo com outro orixá caso necessário.

Os rituais do candomblé são realizados em templos chamados casas, roças ou terreiros que podem ser de linhagem matriarcal quando somente as mulheres podem assumir a liderança, patriarcal quando somente homens podem assumir a liderança ou mista quando homens e mulheres podem assumir a liderança do terreiro. A celebração do ritual é feita pelo pai-de-santo ou mãe-de-santo, que inicia o despacho do Exu. Em ritmo de dança o tambor é tocado e os filhos-de-santo começam a invocar seus orixás para que os incorporem. O ritual tem no mínimo duas horas de duração.

O candomblé não pode ser igualado à umbanda, pois são diferentes. No candomblé, não há incorporação de espíritos já que os orixás que são incorporados são divindades da natureza enquanto na umbanda as incorporações são feitas através de espíritos encarnados ou desencarnados em médiuns de incorporação. Existem pessoas que praticam o candomblé e a umbanda, mas o fazem em dias, horários e locais diferentes.

O Kardecismo

Atualmente, o espiritismo kardecista conta com cerca de 6,9 milhões de adeptos e existem em torno de 5,500 centros espalhados por todo Brasil. Observe estes números: “Em apenas dez anos, o número de adeptos do espiritismo, doutrina que se define como religião, filosofia e ciência, saltou de 1,r milhão para 6,9 milhões de pessoas. Somados os que não freqüentam regularmente seus centros, mas aceitam os seus princípios, baseados na reencarnação, na possibilidade de comunicação com os mortos e na caridade, os espíritas brasileiros chegariam a 20 milhões de pessoas, que compram 2.8 milhões de livros sobre a doutrina a cada ano” (Veja, 10/04/91, p. 40). O nome mais conhecido no kardecismo brasileiro é o de Chico Xavier, natural de Uberaba, Minas Gerais. É dito que Chico Xavier já incorporou cerca de 605 autores falecidos, 328 dos quais poetas.

A Umbanda

Existem algumas versões para a origem da Umbanda.
Tentaremos mostrar uma face dessa origem, salientando que não importa as formas variáveis da origem, e sim, como ela atua e o que têm em comum: sua essência.
O início do movimento Umbandista se coloca entre a primeira e a segunda metade do século XIX, junto ao candomblé.
Os negros nas senzalas cantavam e dançavam em louvor aos Orixás, embora aos olhos dos brancos eles estavam comemorando os Santos católicos. Em meio a essas comemorações eles começaram a incorporar espíritos ditos Pretos-Velhos (reconhecidos como espíritos de ancestrais, sejam de antigos Babalaôs, Babalorixás, Yalorixás e antigos "Pais e Mães de senzala": escravos mais velhos que sobreviveram à senzala e que, em vida, eram conselheiros e sabiam as antigas artes da religião da distante África) que iniciaram a ajuda espiritual e o alívio do sofrimento material, àqueles que estavam no cativeiro.
Embora houvesse uma certa resistência por parte de alguns, pois consideravam os espíritos incorporados dos Pretos-Velhos como Eguns (espírito de pessoas que já morreram e não são cultuados no candomblé), também houve admiração e devoção.
Com os escravos foragidos, forros e libertados pelas leis do Ventre Livre, Sexagenário e posteriormente a Lei Áurea, começou-se a montagem das tendas, posteriormente terreiros.
Em alguns Candomblés também começaram a incorporar Caboclos (índios das terras brasileiras como Pajés e Caciques) que foram elevados à categoria de ancestral e passaram a ser louvados. O exemplo disso são os ditos "Candomblés de Caboclo". Muito comuns no norte e nordeste do Brasil até hoje.
No início do sec. XX surgiram as Macumbas no sudeste do Brasil, mas precisamente no Rio de Janeiro (sendo que também existiam em São Paulo) que mesclavam ritos Africanos, um sincretismo Afro-católico e outros mistos magísticos e influências espíritas (kardecistas). Isso era feito isoladamente, por indivíduos e seus guias, ou em grupamentos liderados pelo Umbanda ou embanda que era o chefe de ritual.
De certa forma, com o passar do tempo, tudo que envolvia algo que não se enquadrava no catolicismo, protestantismo, judaísmo ou no espiritismo, era considerado macumba. Virou um termo pejorativo e as pessoas que a praticavam, o que podemos rotular como uma "Umbanda rudimentar", não estavam muito interessadas ou preocupadas em dar-lhe um nome. Porém, o termo Umbanda já era utilizado dentro de uma forma de culto ainda meio dispersa e sem uma organização precisa como vemos hoje.
A mais antiga referência literária e denotativa ao termo Umbanda é de Heli Chaterlain, Contos Populares de Angola, de 1889. Lá aparece a referência à palavra Umbanda.

UMBANDA: Banto - Kimbundo = arte de curar.
Segundo Heli Chatelain, tem diversas acepções correlatas na África (ref.: Cultura Bantu):
1 - A faculdade, ciência, arte, profissão, negócio:
1a) de curar com medicina natural (remédios) ou sobrenatural (encantos);
1b) de adivinhar o desconhecido pela consulta à sombra dos mortos ou dos gênios, espíritos que não são humanos nem divinos;
1c) de induzir esses espíritos humanos que não são humanos a influenciar os homens e a natureza para o bem ou para o mal;
Com o passar do tempo a Umbanda foi se individualizando e se modificando em relação ao candomblé, ao Catolicismo e ao Espiritismo. Através dos Pretos-Velhos e Caboclos, que guiaram seus "cavalos" (médiuns), a Umbanda foi adquirindo forma e conteúdo próprios e característicos (identidade cultural e religiosa) e que a difencia daquela "Umbanda rudimentar" ou Macumba.
A incorporação de guias de Umbanda também ocorreu em outras religiões além do Candomblé, como foi no caso do espiritismo. Em 1908, na federação espírita, em Niterói, um jovem de 17 anos, Zélio Fernandino de Moraes, foi convidado a participar da Mesa Espírita. Ao serem iniciados os trabalhos, manifestaram-se em Zélio espíritos que diziam ser de índio e escravo. O dirigente da Mesa pediu que se retirassem, por acreditar que não passavam de espíritos atrasados (sem doutrina).
As entidades deram seus nomes como Caboclo das Sete encruzilhadas e Pai Antônio. No dia seguinte, as entidades começaram a atender na residência de Zélio todos àqueles que necessitavam, e, posteriormente, fundaram a Tenda espírita Nossa Senhora da Piedade.
Zélio foi o precursor de um "trabalho Umbandista Básico" (voltado à caridade, assistencial, sem cobrança e sem fazer o mal e priorizando o bem), uma forma "básica de culto" (muito simples), mas aberta à junção das formas já existentes (ao próprio Candomblé nos cultos Nagôs e Bantos, que deram origem às Umbandas mais africanas - Umbanda Omoloko, Umbanda de pretos-velhos-; ou aquelas formas mais vinculadas ao espiritismo - Umbanda Branca-; ou aquelas formas oriundas da Pajelança do índio brasileiro - Umbanda de Caboclo -; ou mesmo formas mescladas com o esoterismo de Papus - Gérard Anaclet Vincent Encausse -, esoterismo teosófico de Madame Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891), de Joseph Alexandre Saint-Yves d´Alveydre - Umbanda Esotérica, Umbanda Iniciática, entre outras) que foram se mesclando e originando diversas correntes ou ramificações da Umbanda com suas próprias doutrinas, ritos, preceitos, cultura e características próprias dentro ou inerentes à prática de seus fundamentos.
Hoje temos várias ramificações da Umbanda que guardam raízes muito fortes das bases iniciais, e outras, que se absorveram características de outras religiões, mas que mantém a mesma essência nos objetivos de prestar a caridade, com humildade, respeito e fé.
Alguns exemplos dessas ramificações são:

 

 “Umbanda tradicional” - Oriunda de Zélio Fernandino de Moraes”;

 

 

 

 “Umbanda Popular” - Que era praticada antes de Zélio e conhecida como Macumbas ou Candomblés de Caboclos; onde podemos encontrar um forte sincretismo - Santos Católicos associados aos Orixas Africanos”;

 

"Umbanda Branca e/ou de Mesa" - Com um cunho espírita - "kardecista" - muito expressivo. Nesse tipo de Umbanda, em grande parte, não encontramos elementos Africanos - Orixás -, nem o trabalho dos Exus e Pomba-giras, ou a utilização de elementos como atabaques, fumo, imagens e bebidas. Essa linha doutrinaria se prende mais ao trabalho de guias como caboclos, pretos-velhos e crianças. Também podemos encontrar a utilização de livros espíritas - "kardecistas - como fonte doutrinária;

 

 

 

“Umbanda Omolokô" - Trazida da África pelo Tatá Trancredo da Silva Pinto. Onde encontramos um misto entre o culto dos Orixás e o trabalho direcionado dos Guias;

 

 

 

"Umbanda Traçada ou Umbandomblé" - Onde existe uma diferenciação entre Umbanda e Candomblé, mas o mesmo sacerdote ora vira para a Umbanda, ora vira para o candomblé em sessões diferenciadas. Não é feito tudo ao mesmo tempo. As sessões são feitas em dias e horários diferentes;

 

 

 

"Umbanda Esotérica" - É diferenciada entre alguns segmentos oriundos de Oliveira Magno, Emanuel Zespo e o W. W. da Matta (Mestre Yapacany), em que intitulam a Umbanda como a Aumbhandan: "conjunto de leis divinas";

 

 

 

"Umbanda Iniciática" - É derivada da Umbanda Esotérica e foi fundamentada pelo Mestre Rivas Neto (Escola de Síntese conduzida por Yamunisiddha Arhapiagha), onde há a busca de uma convergência doutrinária (sete ritos), e o alcance do Ombhandhum, o Ponto de Convergência e Síntese. Existe uma grande influência Oriental, principalmente em termos de mantras indianos e utilização do sanscrito;

 

 

 

"Umbanda de Caboclo" - influência do cultura indígina brasileira com seu foco principal nos guias conhecidos como "Caboclos";

 

 

 

"Umbanda de pretos-velhos" - influência da cultura Africana, onde podemos encontrar elementos sincréticos, o culto aos Orixás, e onde o comando e feito pelos preto